A minha crônica de Guerreiro

15-05-2021

A minha crônica de Guerreiro

O pranto que tive vergonha de derramar,
A prudência que me salvou a vida,
A timidez que nunca contive,
E a sorte de não tombar.

A fome que me manteve elegante,
O perigo que me fez espertar,
Uma melancolia agonizante,
Amor que ficou por honrar.


Os sonhos que me foram desviados,
As ilusões em que me excedi,
Desejos que foram vetados,
As noites que não dormi.


Acasos de um mundo imperfeito,
Trajetórias que não pude fugir,
Amarguras contidas no peito,
Mágoas que sorria a fingir.


Memórias que nunca esquecerei,
Retalhos de acasos que sofri,
Que não consegui esquecer,
Desde então até aqui.!!!


De Albino Lima


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